Complejo Conejo
“Complejo Conejo” es un colectivo de Diseñadores Teatrales y Actores de la Universidad de Chile, activo desde el 2011, cuyo propósito es instalar la ficción en espacios públicos y privados realizando intervenciones urbanas y performances. Experimentamos con lo zoomorfo, rescatando la memoria cultural y los imaginarios populares como elemento discursivo. Nuestro trabajo es interdisciplinario y visual. Además de nuestras performances e intervenciones en espacios públicos, participamos activamente de diversas fiestas y eventos del underground santiaguino, marchas, festivales y eventos masivos.
O “Complejo Conejo” é um grupo de designers teatrais e atores da Universidade do Chile, criado em 2011 e seu principal objetivo é colocar a “ficção” em espaços públicos e privados por intervenção e performances urbanas. Experimentamos o zoomorfismo resgatando a memória cultural e a imaginação das pessoas como elemento discursivo. Nosso trabalho é interdisciplinar e visual. Além de nossas apresentações e intervenções no espaço público, participamos ativamente de uma grande variedade de festas e eventos underground de Santiago, como marchas, festivais e eventos de grande escala.
Com o intuito de enfatizar a vida cotidiana e os espaços de intervenção onde a autoridade está presente, o Complexo de Conejo sofreu uma mutação com base na contingência do país e nas mesmas mudanças bruscas que a sociedade chilena teve nos últimos tempos.
Os membros do Complexo de Conejo decidiram intervir em espaços públicos e privados em meio à ascensão do movimento estudantil e à instabilidade que os estudantes chilenos experimentaram durante o agitado 2011, incorporando elementos culturais populares e zoomórficos em suas performances. Da mesma forma, o projeto aproveitou os locais públicos de Santiago para realizar exercícios de memória
Desde a performance “Paconejos” , na qual protegiam os estudantes que marcharam toda quinta-feira de 2011, até a performance “TRANSandinos”, com a qual as ruas de Santiago e Cairo, no Egito, inundaram o carnaval e as cores, “los coelhos ”tornaram-se um lugar dentro da atuação nacional.
Nos seis anos de história do Complexo de Conejo , destaca-se sua participação na Quadrienal de Praga de 2015 , uma das mais importantes exposições de artes cênicas do mundo. Nesta exposição, eles apresentaram seu projeto "Selk'nam" , no qual vestiram as roupas de Hain - o ritual de iniciação desta cidade - com cortes que simulam sangue, sugerindo a violência com que a cidade foi exterminada nas mãos de Colonos europeus que chegaram às terras mais meridionais do continente.
Outra das performances realizadas pelo grupo é "Exterminated as Mice" , em que usam máscaras de rato, enquanto nas mãos carregam a capa do jornal La Segunda, de 24 de julho de 1975, intitulado desta maneira para encobrir a morte de 119 Oponentes do regime fascista de Pinochet, morto pela DINA. Com as máscaras de ratos e a triste capa, em 11 de setembro de 44 anos após o golpe militar, o Complexo de Conejo voltou às ruas em memória de todas as vítimas da violação dos Direitos Humanos de 1973 até hoje.
Sobre a importância de intervir nos espaços que são percorridos diariamente, o diretor do Complexo de Conejo, Pedro Gramegna, menciona que “nesse clima de reconhecimento de que o espaço público está se tornando cada vez menos público, o grupo começa a emergir, porque estamos começando a ver a necessidade de intervir e depois fazer as coisas que respondem à contingência ”.
Uma de suas obras mais recentes é "TRANSandinos" , uma festa itinerante de cores que mistura elementos culturais andinos e latinos que aludem à mesma miscigenação e confluência de elementos culturais. Com máscaras diabladas, glitter e reggaeton, os Coelhos constroem, ressignificam e apropriam - até certo ponto - um reflexo da rica constituição da cultura no Chile.
Em relação ao Chile, a universidade apenas contribuiu para tornar "os coelhos" conhecidos no Departamento de Teatro da Universidade do Chile (DETUCH). Nada financiamento e mais difundido também. Comparado a outros projetos estudantis, não é surpresa que mais uma vez as iniciativas de estudantes universitários não recebam maior apoio ou reconhecimento das instituições.
O Complexo Conejo é composto por Pedro Gramegna Ardiles (Diretor e intérprete), John Álvarez Esparza (Designer e intérprete), Gabriela Torrejón Becerra (Produção e registro), Andrea Bustos Pizarro (Diretor e intérprete), Josefina Cerda Puga (Intérprete), Valentina Ele viu Bidirinis (Intérprete) e Raúl Riquelme Hernández (Intérprete).
Suas Redes Sociais
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