La Pocha nostra
Cross-contamination
O ativismo performático e a arte opositora de La Pocha Nostra
Criada em 1993, em Los Angeles por Guilhermo Gomez-Peña, Alberto Sifuentez e Nola Mariano com o intuito de formalizar colaborações de Gomez-Peña com outros artistas performances.
As performances vão desde performances solos e duetos a performances de grande escala como instalações com vídeos, DVD, fotografias, áudios e cyber-artes.
Hoje o grupo conta com mais de 30 membros, distribuidos em diferentes paises, como Estados Unidos, México, Inglaterra, Espanha e Austrália.
Segundo as palavrade Guilhermo Gomez-Peña:
La Pocha Nostra es una organización trans-disciplinaria de arte, radicada en San Francisco, y conectada a “grupos asociados” en muchas ciudades y países. Como lo plantea nuestro sitio electrónico, proveemos las bases para una red informal de artistas rebeldes en diferentes disciplinas, generaciones y etnias. Si existiera un común denominador, éste sería nuestro deseo de cruzar y borrar fronteras peligrosas e innecesarias entre el arte y la política, la práctica y la teoría, el artista y el espectador. Luchamos por erradicar los mitos modernistas sobre la pureza en la cultura, y por disolver las fronteras que rodean a las nociones convencionales de la etnicidad, la sexualidad, el lenguaje y los oficios artísticos.
Ainda segundo Gomez-Peña, em seu manifesto:
La Pocha Nostra não é um grupo, em uma empresa teatral.
É mais um laboratório conceitual; uma associação de artistas informais não-conformes que pensam em consonância, intercambiam idéias avançadas, e saltam juntos ao vácuo.
La Pocha questiona as mitologias do mundo da arte tradicional que apresentam o artista como um boêmio angustiado e gênio incompreendido.
Os artistas de La Pocha se concebem eles mesmos como críticos sociais, diplomatas e tradutores interculturais; Provedores informais, piratas da mídia, arquitetos alternativos da informação, antropólogos invertidos, linguistas pedagogos experimentais e radicais. Para nós, o artista ele é, acima de tudo, um cidadão ativo imerso nos grandes debates de nosso tempo.
Nosso lugar La Pocha possui um sistema de crenças aberto que propõe o estímulo contínuo da consciência através de formatos de apresentação não tradicional. Nesse sentido, o desempenho funciona como um catalisador eficaz para pensar e debater Por meio de combinações sui generis de várias linguagens artísticas, mídia e formatos de desempenho espontâneos, exploramos a interface entre globalização, migração, identidades híbridas, culturas fronteiriças e novas tecnologias.
A atuação da pedagogia de La Pocha desempenha um papel principal em nossa práxis política, uma vez que questiona as hierarquias de autoridade e o conhecimento especializado através da criação de espaços utópicos temporários onde o diálogo e a imaginação interdisciplinares possam fluir e florescer. Esses espaços utópicos são enquadrados (não limitados) por vários idéias radicais estruturadas na forma de um pentágono, cujos vértices são comunidade, educação, política ativista, novas tecnologias e estética experimental. Todo projeto que Nós desenvolvemos, é enquadrado dentro dessa estrutura pentagonal.
La Pocha é, acima de tudo, uma ideia utópica. Nossa utopia É um marcador no horizonte político, uma direção filosófica bem como um caminho em que se perde frequentemente. Por Infelizmente, às vezes os egos frágeis dos membros também Como as adversidades econômicas, eles nos empurram para lacunas pessoais, fazendo-nos esquecer temporariamente os objetivos. Uma responsabilidade importante dos membros será então inspirar um ao outro a se recuperar.
