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https://observatoriog.bol.uol.com.br/entrevistas/2019/06/jupp-do-bairro-fala-sobre-estreia-do-trasmissao-no-canal-brasil

Jup do bairro

Uma artivista paulista, Jup do Bairro dá seu pontapé inicial na carreira solo com o EP visual ‘Cor Sem Juízo’  com financiamento coletivo no meio do ano passado, com o lançamento do seu primeiro single Corpo Sem Juízo, uma música que aborda os desafios de pessoas que tem a orientação sexual e identidades de gêneros dissonantes ao imposto pelo CIStema.

 

Em meados de 2007, se apoiou nas artes para alcançar a possibilidade de externar as vivências como travesti, preta, gorda e periférica. Autodidata, foi educadora, palestrante, styling, atriz, cantora, performer e produtora de eventos. Tem acompanhado Linn da Quebrada nos vocais das turnês Pajubá e Trava Línguas, e apresenta o programa TransMissão, do Canal Brasil, também ao lado de Linn.

https://www.youtube.com/watch?v=6il3RlZSlgM

Junto com Linn da Quebrada, Jup do Bairro, apresenta no Canal Brasil, o programa TransMissão. A atração faz parte da Programação Especial do Orgulho LGBTQI+ que acontece durante todo o mês de junho.

O programa tem o objetivo de falar, de forma mais descontraída, sobre questões de gênero, sexo e raça. O primeiro episódio da atração contou com a chef e apresentadora do “MasterChef” da Band, Paola Carosela.

https://www.facebook.com/jupdobairro/photos/eu-sou-a-cria-a-filha-mais-fria-do-capão-redondo-budweiser_br-bsidestudio/2273187699447241/

Em entrevista ao site Observatóriog da Uol Jup conta como e Linn da Quebrada começaram sua trajetória juntas:

“A Linn e eu já nos conhecíamos e sempre me mostrava o que estava compondo e descompondo, começou a musicar e se dedicar à música. No seu primeiro show, eu estava fazendo uma performance no mesmo festival. Ao anunciar a última música eu tirei a roupa e subi no palco pra dançar. Desde aí fui acompanhando e criando uma obra de arte que só a Linn e eu podemos fazer. O que nosso corpos podem fazer juntos.”

E também fala um pouco sobre seu trabalho com a Moda,

“Eu tenho projeto que se chama NOPANO. É onde eu esboço minhas criações de roupa e anti-moda pela necessidade de panos que cobrissem o meu corpo com conforto e identificação. Eu amo roupa, amo me vestir. A qualquer momento eu posso lançar uma coleção”.

https://vogue.globo.com/lifestyle/cultura/noticia/2019/08/jup-do-bairro-lanca-ep-remix-de-corpo-sem-juizo.html

“Foi uma das minhas primeiras composições há uns dez anos. Não teria outra música melhor para iniciar esse projeto porque Corpo Sem Juízo não fala só sobre mim”, conta Jup em entrevista ao HuffPost.

 

Neste single Jup já chega mostrando que não esta sozinha e que não deixa ninguem ser esquecida, Com produção musical assinada pela DJ Badsista, a faixa conta com as vozes da premiada escritora Conceição Evaristo e da estudante Matheusa Passareli, estudante carioca morta em 2018

https://www.heloisafaria.com.br/quem-usa/

“Ouvindo eu consigo rever a Matheusa, consigo sentir a força que ela tinha. Uma força de mudança mesmo. Porque é meio que unânime de todas as pessoas conheceram: ninguém ficou isento”, conta sobre a amiga...

https://mubi.com/cast/jup-do-bairro

Jup do Bairro reflete sobre seu lugar nas mídias.

“É impossível fingir que nossos corpos não existem. E por isso o apelo das marcas. Nós conseguimos nos fortalecer de alguns anos pra cá e acredito que isso foi muito por conta de conseguirmos nos enxergar na internet, através de grupos, páginas e perfis. É uma representatividade potente e efetiva”, reflete.

“Porém, acredito que representatividade é uma faca de dois gumes. Porque ao mesmo tempo que a gente pode representar e fazer com que outros corpos se movam, essa representatividade pode deixar algumas pessoas estáticas também”, explica.

“‘A Jup está ali, ela que vem do Capão Redondo, gorda, um corpo bicha travesti, um corpo preto, ela já está ali me representando então posso ficar aqui’”, exemplifica. “É meio contraditório”, afirma a artista. 

“Acredito que é muito importante esse lugar [da representatividade], mas é preciso muito cuidado. Até porque a gente precisa saber até que corpos [essa representatividade] está chegando”, afirma.

“Temos que fazer com essa potência se prolifere de fato, para que os privilégios não fiquem centralizados naqueles corpos que conquistaram algo. Temos que fazer uma expansão de trabalho de inteligência, de estudo, de busca e, principalmente, mostrar o que é possível.”

“O programa dá essa noção de que podemos falar e fazer coisas como qualquer outra pessoa. Sempre colocam o corpo travesti e as identidades marginais num lugar de estranheza. Há um certo cuidado que é um receio maquiado”, pontua.

“E não, a gente também quer amar e ser amado, quer falar de futebol, culinária, psicologia, geografia. E também estamos prontas para falar ‘eu não entendi’ se a gente não souber ou não dominar o assunto e está tudo bem.”

https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/viver/2019/02/linn-da-quebrada-e-jup-do-bairro-substituem-laerte-em-programa-na-tv-b.html

Em meados de 2007, encontrou nas artes a possibilidade de externar as vivências como travesti, preta, gorda e periférica. Autodidata, foi educadora, palestrante, styling, atriz, cantora, performer e produtora de eventos. Tem acompanhado Linn da Quebrada nos vocais das turnês Pajubá e Trava Línguas, e apresenta o programa TransMissão, do Canal Brasil, também ao lado de Linn.

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