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https://catarinas.info/quem-sao-os-pardos-no-brasil-a-reafirmacao-identitaria-da-rapper-katu-mirim/

Katú Mirim

Indígena, periférica, bissexual e rapper. É com todos esses títulos tidos como minorias sociais, que a artista Katú Mirim, 32 anos, tem despontado na cena do rap nacional.

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Katú se reconheceu indígena após adulta, ao entrar em uma jornada de resgate a suas origens. Ela foi adotada como Kátia Rodrigues aos 11 meses de idade por um casal de brancos no interior de SP, depois de ser abandonada pela mãe. Neste período, já entendia que era vista como diferente pelos demais, mas a descoberta de suas origens veio somente na adolescência, quando teve contato com seus pais biológicos.

https://blogdafancha.wordpress.com/2019/02/11/forca-resistencia-e-resiliencia-pela-rapper-indigena-katu-mirim/

 “As pessoas já estranham ter uma indígena no meio periférico, ainda mais se ela é LGBT. Indígenas homossexuais existem e sempre existiram. Minha orientação sexual deve ser respeitada e eu luto por esse respeito. Quando estou na aldeia, as pessoas respeitam minha orientação sexual. É o não-indígena que mais me julga e me desrespeita”

https://twitter.com/katumirim_

Seu ativismo é voltado para o povo indígena: "Já passou da hora de as pessoas conhecerem a verdadeira história e resistência desse país, de lutarem do nosso lado pela demarcação de terras e pelo bem viver", diz Katú, em entrevista ao Reverb, ao falar sobre a invisibilidade de questões indígenas no Brasil. Ela teve seu primeiro contato com o rap durante a adolescência, com batalhas de MCs e com o breakdance. "Meu rap, minha arte, fala sobre nossa resistência e existência", ela explica. "Precisamos desconstruir os estereótipos que há centenas de anos vêm sendo fomentados (sobre indígenas). Assim, já damos um enorme passo para a sociedade enfim conhecer a verdade e lutar conosco".

https://twitter.com/katumirim_

Para a indígena urbana, há questões de extrema relevância para toda sociedade se atentar, como os altos números de suicídio e homicídio de representantes de povos nativos no Brasil e a urgência da luta contra o apagamento da história e da cultura dessas populações — partes importantíssimas da memória nacional.

https://reverb.com.br/artigo/katu-mirim-rapper-paulista-e-sinonimo-de-resistencia-indigena-na-cidade

"A luta pelos direitos indígenas é de todos e fará bem para todos"

Seus Trabalhos

Referencias:

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