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https://en.wikipedia.org/wiki/Susy_Shock

susy shock

Artista trans Sudaca e beija-flor, poeta, coplera, artista, professora, ativista. Sua frase "Eu reivindico o meu direito de ser um monstro. Deixe que os outros sejam normais!" Já é uma bandeira, uma camisa e até uma nomeação da teórica gay americana Judith Butler.

Susy Shock nasceu no bairro de Balvanera, no centro de Buenos Aires.

Em 2011, ela publicou Poemario trans pirado e Relatos en Canecalón. Ela escreveu colunas em Soy - o suplemento de diversidade do jornal argentino.

Alguns de seus textos faziam parte da compilação La bombacha apretaba sus testículos. Ela viajou com o recital musical poético Poemario Trans Pirado por todo o país e América Latina.

A edição número 1 da Revista Clítoris (2011), apresentou o desenho animado "SuperShiva" de Susy Shock e Rubén Gauna. Segundo o blog especializado AV Comics, ele conta "a história de um imigrante travesti que enfrenta uma dupla intolerância. A história tem inteligência para se propor como uma analogia com a vida dupla de super-heróis que precisam ter uma 'identidade secreta'. Algo assim, em suma, é o que acontece com o protagonista ".

https://www.lalivre.com.ar/libros-infantiles/chirimbote1/antipricesa-susy-shock/

Atualmente, ela escreve colunas todos os meses na MU Magazine (da cooperativa Lavaca) e um romance em série - publicado em Maten al Mensajero - intitulado La Loreta. A partir de novembro de 2013, ela apareceu na série de rádio Crianzas, produzida pela cooperativa Lavaca.

 

Shock fez parte da Frente Nacional pela Lei de Identidade de Gênero, uma aliança de mais de quinze organizações que promovem a sanção em nível nacional de uma lei que garante a adaptação de todos os documentos pessoais à identidade de gênero e ao nome escolhido pelas pessoas, e acesso a tratamentos médicos para aqueles que solicitam intervenções em seu corpo.

https://vaginamente.wordpress.com/2016/10/18/reivindico-o-meu-direito-a-ser-um-monstro/

Eu reinvindiquei meu direito de ser um monstro

 

nem homem nem mulher

 

nem XXI nem H2o

 

Eu monstro do meu desejo

 

carne de cada uma das minhas pinceladas

 

tela azul do meu corpo

 

pintor da minha caminhada

 

Não quero carregar mais títulos

 

Não quero mais encargos ou armários para caber

 

nem mesmo o nome certo que qualquer ciência reserva para mim (...)

 

Fragmento de "My Monster" (Poemario Trans Pirado, 2011)

https://revistacolibri.com.ar/2017/12/22/suelta-es-donde-mejor-soy/

A artista diz que é uma construção que continua minha própria história: a história do abraço. Porque teve uma educação adotada pela mãe e pai e isso é algo que a diferencia da sua própria comunidade, que é expulsa na infância, que é violentada na própria casa como primeiro lugar. E aquele abraço que ela quis dizer significa e continuará a significar que alguém pode ser edificado em favor de si mesmo, com o tempo necessário. E não aquela outra construção que você faz rápido, porque você tem que sobreviver e precisa de um certo corpo para negociar com esse mundo adulto e sobreviver. E é nesse privilégio que ela para para discutir este mundo que estamos fazendo: discutir o sistema hegemônico que estamos construindo, que nos expulsa, nos denigra, nos viola e nos mata. Então ela continua construindo. “Porque, como Marlene Wayar diria, eu sou um gerúndio. Eu não sou um fato acabado. E eu não me tornei Susy Shock. Ainda estou construindo em Susy, de Susy, para Susy.” Diz.

https://www.lacapitalmdp.com/es-hora-de-que-el-mundo-se-piense-a-si-mismo/

Ela diz que a arte em seu caso veio das mãos do teatro aos 14 anos. que teive uma adolescência em que entrou nesse mundo ... Acima de tudo, um setor de teatro, que é teatro independente e ativista, militante, muito político e muito sonhador. E isso também foi um privilégio, porque na adolescência ela estava em um mundo de adultos que realmente acreditava que ensaiar uma peça por um ano era a possibilidade de mudar o mundo, de revolucioná-lo. E de se criar lá a deu a vantagem de entender que a arte é uma arma gigante, poderosa. Não apenas de comunhão, mas de transformação. “E aqui também estou um gerúndio entre arte e identidade trans.” Diz a artista.

http://primeiroplano.art.br/2016/deconstruccion-cronicas-de-susy-shock/

Ela diz ainda que: “Ativismo e teatro andaram de mãos dadas na adolescência, porque foi assim que eles foram. Especialmente naquela década dos anos 90, de impunidade, estávamos nas ruas lutando pelo que tinha que ser combatido: contra os perdões, contra a Lei da Due Obedience, mas também pela Lei do Teatro Nacional, que era uma luta de décadas e que nos anos 90 tivemos muitas ruas e organização. Portanto, há também uma continuidade, porque o que se trata é discutir o poder e ver como colocamos direitos e possibilidades para melhorar nossos trânsitos. E a luta de hoje, de alguns de nós, é nos sustentar no fracasso em discutir todas as hegemonias, muitos de seus esquecimentos, muitos de seus erros. Sentindo que não estamos na agenda emocional do país, e não estou falando apenas sobre (Presidente Mauricio) Macri. Sentir que também precisamos desconstruir um caminho: entender que não temos nada e que, para encontrar o que precisamos, precisamos nos restabelecer em uma lógica que, em geral, nem todas as hegemonias tentam procurar. Temos ativistas não criativos, previsíveis e muito egoístas, e eles nos matam e temos o desafio de primeiro construir o abraço entre nós. Que não é tão fácil, que nem sempre é alcançado e que nem sempre é possível. Porque estamos longe e porque somos estruturalmente pobres para reunir tudo o que seria necessário e estar perto. A luta é que corremos cada vez mais do binário. Todas as falhas deste mundo são continuar segurando o binário. Este mundo já foi. Então, olha-se o que acontece com as crianças, o que acontece com a arte, o que acontece com os jovens. Porque o resto dá mais dor do que orgulho.”

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Suas Performances

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