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https://www.diariodaregiao.com.br/_conteudo/divirtase/banda-verônica-decide-morrer-traz-vocalista-de-as-travestidas-1.369509.html

Veronika Decide Morrer

“O Rock ficou careta e machista. É preciso renovar!”

 

A banda foi formada em 2010 pelo cantor Jonaz Sampaio, pela atriz transexual Verónica Valentino, por Leo BreedLove como guitarrista, Eric Lennon no baixo e Vladya Mendes na bateria, procura trazer de volta a sonoridade do rock anos 80 misturando elementos do new wave e do post-punk, repaginados e re-plugados nos anos 2000.

https://veronicadecidemorrer.bandcamp.com

Suas músicas e performances são repletas de inquietações, desejos e protestos sob o ponto de vista da diversidade sexual, misturando em suas performances música e poesia. As inspirações da banda vão desde artistas do cenário underground, como The Sugarcubes e Roxy Music, a ícones consagrados, como The B-52’s e David Bowie.

https://blogs.opovo.com.br/homemetc/2014/08/19/inovacao-e-tradicao-veronica-decide-morrer-faz-show-de-despedida-kukukaya/

Seu primeiro disco homônimo trouxe, além do single “Roxy Music”, as faixas “Bicha Invejosa” e “Testemunho de Trava”, que já foram apresentadas em diversos palcos nacionais. Em 2015, ganharam o prêmio de circulação da 7ª Mostra Petrúcio Maia de Fortaleza e se apresentaram na Feira Musical de Fortaleza e no 8º For Rainbow Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual.

https://buenabascasocialclub.wordpress.com/2012/12/08/testemunho-de-trava/

Embora bastante ousadas e seguras de si, para essas duas travestis a vida não foi fácil, já que vieram de famílias evangélicas. Elas tiveram primeiro contato dentro da igreja que seus pais frequentavam. “Minha sexualidade, o meu verdadeiro eu, era completamente reprimido. A Igreja pune. Daí, comecei a estudar teatro e me libertei daquela forma opressora de vida. Foi lá, inclusive, que tive contato com o universo trans. Fui convidada para fazer uma peça em que interpretava uma transexual que cantava em um cabaré. Comecei a cantar e estudar música. A gente não junta teatro e música. É que tudo, hoje em dia, é mais performático. Há entrega. Todos os integrantes participam ativamente da performance. Afinal, nós somos uma banda de rock.” diz Verónica Valentino para a coluna Cultura do jornal Estadão.

https://freakmarket.com.br/musica/rock/no-pais-que-mais-mata-lgbtqs-mundo-veronica-decide-morrer/

O guitarrista da banda conta que apesar do nome da banda ter o mesmo nome do best seller do autor Paulo Coelho, o nome veio de forma despretensiosa, que estavam atrás de um nome e Jonas sugeriu esse, e Verônica já integrava a banda, claro que o livro influenciou pois todos da banda já haviam lido e tem ali a construção da personagem principal da ficção, que tem ligação direta com a música deles.

https://freakmarket.com.br/musica/rock/no-pais-que-mais-mata-lgbtqs-mundo-veronica-decide-morrer/

Desde 2010  a banda passou por algumas alterações em sua formação até encontrar o tom certo, que conta com Vladya na bateria e Marcos Arantes no baixo. Com esse time, conseguiram o primeiro lugar em evento de música em Fortaleza, passe da banda que sempre quis sair da cidade.

 

Depois desse festival, eles puderam rodar. Passaram por Sescs, fizeram a Virada Cultural em Minas Gerais, foram até o Rio de Janeiro e finalmente se fixaram em São Paulo. Nesse período, a banda conheceu Kassin, grande nome da música que chegou a produzir Caetano, Bethânia e Kid Abelha. Foi ele quem incentivou e produziu o primeiro disco. Aliás, não só produziu como chegou a tocar guitarra e teclado no primeiro single, Roxy Music.

https://rollingstone.uol.com.br/guia/show/veronica-decide-morrer-apresenta-ao-vivo-o-primeiro-disco-no-sesc-pompeia/

Em entrevista ao FreakMArket Jonaz e Verónica contam com orgulho sobre uma performance especial em Juazeiro. “As crianças vinham pedir para a Verónica dar um beijo no papel. Ela recebia carta de pedidos de fã. Pediram até uma bicicleta pra ela!” diz Jonaz, rindo, “A gente tocou em frente à igreja, e os velhinhos colocaram cadeiras na calçada para saber que banda era essa que tinha uma travesti falando mal da igreja”, conta Verónica. 

 

“Eu fui criado como Cabra Macho, isso é cultural lá” diz Jonaz, que conta que até quando criança era “meio andrógino”, confundia as visitas que o chamavam de menina, o que tirava o pai do sério. “Depois dos shows, as bichas vinham falar com a gente, diziam que se sentiam mais livres no jeito de agir” diz Verónica,

“Porque quando eu andava lá, as pessoas fingiam susto, mesmo que eu estivesse vestido da maneira mais normativa possível. Meu cabelo longo, meu jeito, tudo era motivo para as pessoas olharem torto. Minha mãe dizia ‘seja o que você quiser, mas aja como uma pessoa normal’. Sempre perguntei pra ela ‘ o que é normal pra você?’” conta Jonaz. Essa história era compartilhada por vários jovens que tiveram a mesma criação e se viam representados no palco.

https://www.youtube.com/watch?v=3BEVTWG0JWg

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