
Mariela Scafat
Nascida em Olivos, Argentina em 1973 e hoje vive e trabalha em Buenos Aires. Estudou Artes Visuais na E.S.A.V. Bahia. Considerada uma das mais importantes artistas argentinas da atualidade, com trabalho em coleções importantes, como a coleção permanente do Malba (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires).
Em seus trabalhos a artista experimenta abstração geométrica, design moderno, performance e mídia alternativa.Com suas pinturas abstratas Mariela Scafati confunde as expectativas tradicionais do meio artistico. Seus trabalhos geralmente são sem moldura, sobressaindo da parede ou obstruídos por objetos pendurados, como roupas, móveis ou corda. Originando sua carreira como designer gráfica, por conta disso ela está imersa na teoria das cores e na história do Modernismo, trazendo constantemente essa habilidade as suas instalações, “que propõem que uma pintura não é uma imagem, mas uma pontuação visual no espaço”.

Em sua instalação específica do local no Museu da Cárcova, Scafati criou um conjunto de pinturas e as organizou em 11 grupos que se assemelham a figuras humanas. A transformação de pinturas bidimensionais em uma experiência tridimensional e interativa. A própria Scafati estudou lá em 1997, quando se mudou da Bahía Blanca para Buenos Aires para participar de uma oficina de pintura ministrada por Tulio de Sagastizábal e Pablo Suárez. Niebla traz sua experiência inquieta de cor e forma de volta a um de seus locais de origem.
Em 2002, criou com Magdalena Jitrik e Diego Posadas a Oficina Popular de Serigrafia (TPS) e ela se expandiu para o impensável, desde então, e graças às experiências de serigrafia transmitidas por Ariadna Pastorini, “considero nesta técnica o caminho ideal para projetos com outros artistas, oficinas em escolas secundárias, centros culturais e museus.” Diz
Em 2007, fez a instalação a oficina de serigrafia sobre beleza e felicidade. Onde colaborou com Marina de Caro para a coleção não comercializável “A beleza pertence aos artistas quando a felicidade é compartilhada”, uma obra que acompanha o fechamento da Byf. 2008 começa com outras experiências, toca "El Rinoceronte y la mesa" e "El como es que se dice". Realizamos o "Passeio Especial" e a empresa de marionetes "Yotiteretú", juntamente com Fernanda Laguna; a ação e impressão "Hasta la Victoria Ocampo!", "Kamishibai" Em busca da pintura sem nome "com a Orquestra Vermelha (2009). Nesse mesmo ano, coordenamos com Cristina Alvarado a exposição “Entre sua casa e minha casa” no MAC da Bahía Blanca.
Na Faculdade de Sociologia da UBA, participamos com "As paredes falam na sala de aula 307" e "Sopa de zapallos", juntamente com a Sociología Contraataca. A partir de 2010, juntamente com María Granillo, criamos o REA.
Em 2002, ela co-fundou a T.P.S.– “Taller Popular Serigrafía”. Desde 2007, ela é membro de “Serigrafistas Queer” . Fez parte da equipe da Galeria Belleza y Felicidad e foi fundadora do Proyecto Secundario Liliana Maresca, na Escuela Secundaria Nº349 Artes Visuales, Fiorito, Lomas de Zamora. Também coordenou uma oficina de serigrafia para a Cooperativa y Editorial Eloísa Cartonera e participou de várias intervenções da “Brigada Argentina por Dilma”, com Roberto Jacoby, na Bienal de São Paulo em 2009.